CBF pode alterar regras de campeonatos com regulamentação de apostas

Uma das propostas em discussão é a cobrança de uma contribuição dos clubes sobre os valores recebidos das casas de apostas.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) avalia implementar novas regras nos campeonatos para fazer com que os clubes contribuam uma parcela dos valores recebidos das casas de apostas

A proposta surge após a tentativa de negociação da entidade com o governo para arrecadar 5% dos lucros gerados pelas apostas no futebol, mas o veto fez com que o projeto não avançasse. 

Com a negativa, a CBF mudou a estratégia e agora busca uma contribuição direta dos clubes. A CBF argumenta que os recursos são necessários para financiar programas de combate à manipulação de resultados, que custam cerca de R$82 milhões por ano. No entanto, os clubes geram resistência.

Os clubes se manifestaram contra a proposta da CBF, argumentando que a entidade já recebe uma parcela das receitas provenientes das apostas e que a negociação com as casas de apostas é uma questão privada de cada equipe. 

Além disso, apontam também que o combate à manipulação de resultados é uma obrigação da entidade. 

Os clubes também pressionaram o Ministério da Fazenda para garantir por lei que os recursos das apostas esportivas pertencem à iniciativa privada, mas o pedido acabou sendo negado.

A CBF, por sua vez, busca novas fontes de renda para financiar programas de combate à manipulação de resultados, mas com a resistência dos clubes e do governo, encontra desafios pela frente. 

Com o crescimento no Brasil e a disputa por fatias de lucros do setor, as apostas estão passando por um processo de regulamentação no país e agora todas as plataformas vão operar dentro das leis impostas. 

A partir do dia primeiro de outubro todos os sites se tornaram legalizados. O processo de aplicação para uma licença se encerrou no dia 16 de setembro e as plataformas de apostas esportivas que vão poder continuar atuando no país são aquelas que solicitaram autorização até a data.

Já os sites solicitaram a licença, mas não estavam atuando, caso cumpram todos os requisitos e consigam a liberação do ministério, vão ter que aguardar até o início de 2025, 

As empresas que não solicitaram, são tratadas como ilegais e algumas já pararam de operar. Os sites que operarem no Brasil sem autorização podem ser punidos com multas de até R$2 bilhões.